18 de abril de 2011
15 de abril de 2011
C.O.C.A.I.N.E
"I hate to say it
But you're so much more
You're so much more endearing with the sound turned off"
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13 de abril de 2011
12 de abril de 2011
8 de abril de 2011
Discrepância
Crianças foram assassinadas.
Animais foram maltratados.
Inocentes foram roubados.
Famílias foram separadas.
O Japão foi destruído.
E isso é só o mais do mesmo.
Animais foram maltratados.
Inocentes foram roubados.
Famílias foram separadas.
O Japão foi destruído.
E isso é só o mais do mesmo.
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"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar." Miss Lispector
7 de abril de 2011
Pensar não enfraquece
Então toda mulher tem que ser mãe?
E se ela não quiser ser mãe?
E se ela não quiser viver a maternidade que vive dentro dela?
E se ela nem tiver essa maternidade dentro dela?
E se ela se tornar uma péssima mãe, só por que a sociedade quer que ela seja uma mamãezinha?
E se ela abortar essa missão?
E se cada um cuidasse mais das suas respectivas vidas?
E se ela não quiser ser mãe?
E se ela não quiser viver a maternidade que vive dentro dela?
E se ela nem tiver essa maternidade dentro dela?
E se ela se tornar uma péssima mãe, só por que a sociedade quer que ela seja uma mamãezinha?
E se ela abortar essa missão?
E se cada um cuidasse mais das suas respectivas vidas?
5 de abril de 2011
Miss Nostalgic
Eu te procuro nas manhãs ensolaradas, perto do meio dia, quando eu sinto o cheiro de cebola e alho refogando na panela.
Te procuro nas tardes cinzas e preguiçosas, quando escuto qualquer uma do Raul ou uma carta do Ely Correia, o cheiro do Veja domina a cozinha.
Te procuro toda vez que eu vou ao mercado, agora com uma pequena lista, não mais compramos uma vez por mês, vamos quase que semanalmente, e eu não sou mais a responsável por essa tarefa.
Te procuro no final do dia, toda vez que sinto o cheiro de abacate amassado com limão e açúcar.
Te procuro de noite, toda vez que lembro que você morava comigo e que a hora mais legal do dia era quando você descansava e assistia a novela comigo.
Te procuro dentro de potes de café, em embalagens de bolacha, em receitas de carne de panela, em sucos naturais batidos no liquidificador. Te procuro como nunca em toda batatinha chips caseira que eu não mais comi. Te procuro a cada minuto desde que você saiu de casa e não mais convive comigo.
Nossa parceria é só amor, se algumas vezes na minha pequenez imatura em ser uma menina de sete anos eu te magoei, quero que saiba que nunca, jamais foi a minha intenção.
Uma hora a gente aprende a dar valor e aproveitar o tempo com quem se ama. Ainda bem que eu tive uma segunda chance, pude fazer tudo diferente e ser muito feliz ao seu lado.
Lé? Cadê você? To com saudade de você pentear o meu cabelo.
Dedicado a minha segunda mãe, Léa.
Te procuro nas tardes cinzas e preguiçosas, quando escuto qualquer uma do Raul ou uma carta do Ely Correia, o cheiro do Veja domina a cozinha.
Te procuro toda vez que eu vou ao mercado, agora com uma pequena lista, não mais compramos uma vez por mês, vamos quase que semanalmente, e eu não sou mais a responsável por essa tarefa.
Te procuro no final do dia, toda vez que sinto o cheiro de abacate amassado com limão e açúcar.
Te procuro de noite, toda vez que lembro que você morava comigo e que a hora mais legal do dia era quando você descansava e assistia a novela comigo.
Te procuro dentro de potes de café, em embalagens de bolacha, em receitas de carne de panela, em sucos naturais batidos no liquidificador. Te procuro como nunca em toda batatinha chips caseira que eu não mais comi. Te procuro a cada minuto desde que você saiu de casa e não mais convive comigo.
Nossa parceria é só amor, se algumas vezes na minha pequenez imatura em ser uma menina de sete anos eu te magoei, quero que saiba que nunca, jamais foi a minha intenção.
Uma hora a gente aprende a dar valor e aproveitar o tempo com quem se ama. Ainda bem que eu tive uma segunda chance, pude fazer tudo diferente e ser muito feliz ao seu lado.
Lé? Cadê você? To com saudade de você pentear o meu cabelo.
Dedicado a minha segunda mãe, Léa.
2 de abril de 2011
1 de abril de 2011
É assim que se faz?
Foi aí então que eu descobri que não só ela tinha ido embora, uma parte dele foi junto com aquela mala pesada e cheia de recordações e tristezas, rumando ao cinza. A metade da alegria partiu, o dobro da angústia ficou, o medo e o nervosismo se multiplicaram e como chá quente numa xícara tampada com um pires, evaporou toda a energia que preenchia aquele corpo.
A fração indivisível do sentimento multiplicável de permanecer intacto. A porção de sensações que era dele, foram jogadas ao mar, sem rastro, sem flutuação, era pesado demais para boiar.
Não há lenço no mundo que imprima o soluço angustiante do vazio.
Não existe cigarro que acalme e que tapeie a fome de crescer.
Com pontualidade britânica ela resolveu partir, desgarrou-se do peito materno e foi viver a vida como podia. Não resolveu construir uma família, não resolveu doar o coração, não adiantou alinhar o pensamento e o terno para parecer bom sujeito.
A teia crescia conforme era tecido o sol de outono. Numa emboscada matinal a presa se sentiu livre, e não mais encurralada foi viver o seu mundo e enfrentar a chuva forte que estava por vir.
As nuvens anunciaram: melhor se permanecermos juntos, pior se nos entregarmos.
O sol ardeu: TE AMO.
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