24 de fevereiro de 2011

Rinite aguda

Se eu perder o fio da meada há grandes chances de rodopiar no espaço e dar um nó. E se eu me perder neste novelo? Será que ainda existirá algum fio para me segurar?

21 de fevereiro de 2011

Apaga o fogo mané

Pergunte pro seu Orixá...

Fidelity

14 de fevereiro de 2011

A lua cresce no céu de Friburgo

Tomei a liberdade de postar a história do Tião, um amigo da minha mãe que viveu a devastação de Nova Friburgo e que só da família perdeu oito pessoas. Nos iludimos em achar que a tragédia está lá, distante de nós!

"09 de fevereiro de 2011, lentamente a lua volta a crescer no céu de cada um de nós. Assim, mais ou menos de forma direcionada, mantemos nossos movimentos cotidianos externos. Cada um de nós, repletos de memórias densas, importantes e fecundas, lida como pode, no fundo da alma, na noite profunda de nosso interior com a riqueza doída e luminosa de estarmos vivendo ‘estes dias’ de nossas vidas, nestas serras queridas.
Nos últimos dias, algumas pessoas e a mídia em geral têm usado, em nome do desejo de criar uma onda positiva, otimista, uma frase que me dói: “Estamos finalmente voltando ao normal”. Como assim, voltando ao normal? Se o normal é como era antes, não posso aceitar que voltemos a ele. O normal de antes, era feito de muitos interesses separados; seja por grupos sociais e econômicos; seja por grupos de famílias; seja por religiões ou entre pessoas ‘do bem e do mal’. O normal de antes era civilmente muito solitário, era feito de conselhos municipais esvaziados, envelhecidos antes de florescerem; era feito de instituições sociais importantes e maduras, atuando ingenuamente em nossa sociedade. O normal de antes tinha muito pouco tempo para solidariedade, para servir ao outro acima de tudo. E que fique claro, quando falo servir ao outro, não estou dizendo servir ao outro que precisa, que é pobre. Estou falando em construir uma sociedade de tal forma, que não se produza o acúmulo de bens por uns poucos. O normal de antes não tinha tempo para longas, gostosas, profundas e preguiçosas conversas ao redor da mesa de refeições ou na calçada de casa.
Sem dúvida, o normal de antes também tinha práticas de grande valor humano e potencial transformador. MAS...pouco, muito pouco, diante do tamanho da tarefa.
Nestes dias vivemos fora do normal. Ah, com certeza vivemos.
Nestes dias que passamos sem eletricidade, pude reaprender sobre o silêncio de nenhum motor funcionando, de nenhuma rede virtual ativa, de nenhum aparelho áudio visual emitindo estímulos; pude sentar com minha família, amigos e desconhecidos, na penumbra da luz de raras velas, e suspirar sob o sentimento humilde do tamanho dos meus braços, de minha força real de transformação e de ser ajuda. A eletricidade amplia nossa força de atuação e também nos ilude sobre nosso tamanho.
Nestes muitos dias que passamos sem água encanada e potável, pude reaprender sobre tudo que se lava com dois litros d´água(medida das muitas garrafas pet que me chegaram). Pude conviver com os meus dejetos(urina e fezes) e os de minha grande família, guardados dentro de nossos belos vasos sanitários sem água e sentir a fragilidade e insanidade de nossa civilização que sequer sabe lidar com as fezes a não ser, dando descarga e se esquecendo delas. Pela falta d´água pude aprender os nomes de meus vizinhos, que comigo partilharam a água que tinham.
Nestes dias, no meio da lama fedida, buscando corpos, lavando corpos, enterrando corpos de pessoas amadas, pude aprender sobre o amor. Amor como cuidado; amor como honra ao que vive no outro, seja isto fato presente ou memória. A crueza inesperada das situações que vivemos não poderá ser expressa por palavras jamais, está muito além delas. O sentimento do que vivemos está buscando seus caminhos de expressão. Fiquemos atentos! Agora é tempo de contar histórias sobre o amor que descobrimos; amor cru, desnudo, amor enlameado. Contar muitas histórias entre nós e para outros que aqui não estiveram. Apesar da eletricidade ter voltado; apesar da água potável e encanada ter voltado; apesar de todas as redes virtuais terem voltado. Apesar de todos estes instrumentos mágicos da civilização estarem reestabelecidos, é simplesmente hora de sentar e contarmo-nos histórias, as histórias do amor que descobrimos; debaixo da lama, esta lama fecunda do que poderemos nos tornar.
Nunca mais voltarmos ao normal que era antes é o mínimo de honradez devida aos nossos queridos que se foram. Nunca mais voltarmos ao que era antes é o mínimo de responsabilidade frente a nós mesmos e a todas as crianças que sobreviveram, sobreviveram para o novo.
Nestes dias em que a lua volta a estar no mesmo lugar de um mês atrás, onde estamos nós? O que temos aprendido? Será possível caminharmos sem ingenuidades frente ao modelo de civilização que temos adotado: ele é brilhante, ilusório, desumano, inodoro, definitivamente inodoro. Nosso modelo de civilização não suporta o cheiro libertador de lama de enchente."

11 de fevereiro de 2011

A historinha da Paulinha!

Paulinha tinha um sonho, mas não sabia qual. No auge de seus 23 anos de idade, resolveu jogar tudo pro alto para viver um sonho, mesmo sem saber que sonho era esse.
Percebeu que era preciso descobrir e para isso ela teve que abandonar algumas coisas. Trancou a faculdade de Educação física, abriu mão de ser acompanhante terapêutica de Daniel, um menino de 5 anos com autismo, que acompanhou durante dois anos e por quem era completamente apaixonada, simplesmente para conseguir realizar sua busca e tentar ser feliz.

Hoje a vida da Paulinha é resumida em flashes e frames. Seu sonho é conseguir trabalhar como fotógrafa e ser reconhecida pelo seu trabalho.
Paulinha está engatinhando, mas é fácil perceber que ela tem potencial e um futuro lindo pela frente.
Cursando fotografia na UNIP, ela já revela sensibilidade e personalidade em suas fotos. Registra o cotidiano e fotos esportivas, mas topa qualquer parada.
Captar o melhor momento, o melhor ângulo, a melhor luz, são desafios na vida de Paulinha, mas ela está disposta a seguir buscando sempre boas imagens.

Quer conferir as fotos? Vai lá: http://www.flickr.com/photos/59469528@N08/

Quer contratar? Então anota os contatos:
E-mail: paulanfm@hotmail.com
Tel: 6520-1725
Facebook: Paula Martinez









7 de fevereiro de 2011

You and me closer and closer





7+7=14

- Você tá triste?
- Não.
- Quer tomar uma cerveja?
- Quero.
O amor mais sincero e direto do mundo. O meu e o seu. O nosso.
Foi a primeira vez que eu vi o seu boné caído para o lado, foi a primeira vez que o meu cabelo estava alinhado.
Foi amor a primeira vista.
É amor pra vida inteira.

Love so right

Stay with me while we grow old

3 de fevereiro de 2011

Ciúme de você

Se você demora mais um pouco
Eu fico louco esperando por você
E digo que não me preocupa
Procuro uma desculpa
Mas que todo mundo vê
Que é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você põe aquele seu vestido
Lindo e alguém olha pra você
Eu digo que já não gosto dele
Que você não vê que ele está ficando démodé
Mas é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Este telefone que não para de tocar
Está sempre ocupado quanto eu penso em lhe falar
Quero então saber logo quem lhe telefonou
O que disse, o que queria e o que você falou
Só de ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você me diz que vai sair
Sozinha eu não deixo você ir
Entenda que o meu coração
Tem amor demais meu bem e essa é a razão
Do meu ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você.

Ciúme de você

Se você demora mais um pouco
Eu fico louco esperando por você
E digo que não me preocupa
Procuro uma desculpa
Mas que todo mundo vê
Que é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você põe aquele seu vestido
Lindo e alguém olha pra você
Eu digo que já não gosto dele
Que você não vê que ele está ficando démodé
Mas é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Este telefone que não para de tocar
Está sempre ocupado quanto eu penso em lhe falar
Quero então saber logo quem lhe telefonou
O que disse, o que queria e o que você falou
Só de ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você me diz que vai sair
Sozinha eu não deixo você ir
Entenda que o meu coração
Tem amor demais meu bem e essa é a razão
Do meu ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você.

1 de fevereiro de 2011

Guardo bem guardado