27 de agosto de 2010

O Homem de um Braço Só

Com um braço só,
Já fiz o que você não faria
Acho que era covardia,
Eu ter dois braços também
Com um braço só,
Eu já dei muito trabalho
Carteei muito baralho
Bem melhor do que ninguém,
Com um braço só,
Já dei tapa em vagabundo
Dei a volta pelo mundo,
Mas também já fiz o bem
Com um braço só
Vou viver a vida inteira
Mandando em Madureira
E em outras terras também
Com um braço só,
Eu comando na avenida
A minha Portela querida
E que me quer tanto bem

João Nogueira

Amor intemporal


Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes


Fotos de Marrie Bot
Clique no título e confira o portfólio!

When we were kids...




[Fate Wilson]
Okay, I remember the days
High Rise, Lil Lefts, Even Stevens and Faze
Troops Lotto and BK's those was the days
High tech boots spray paintin' wit'cha name
T-shirts airbrushed that read the same
They carryin Bone's chain
One gone but yo we miss ya'
Harris photos school shots can you remember
Bury him told his bitch go to the perm and die
Didnt lie shot his-self in the head with the 4-5
When she disobeyed hand off clated craze
Just to reiterate dog those was the days
Fo' da invasions of hatas I aint cool to mile around
Use to get down at True Flavas bumpin Key Lo
Walkin' damage cross colored and Paco
While play more step than talent shows
Prom nights tux and cane know its so cool
Fuck them new model cars we ridin' old school (old school)

[Keon Bryce]
We was runnin so hard
Hard to survive
Cause eventhough we were young
We had to stay strong
No matter what we went through
It was me and my crew
And thats how we win
When we were kids

[Fate Wilson]
In 3 months we stayed in Jamestown
Hamwood and Diplomats
Played with Transformers, G.I. Joe's and Thundercats
We was lovin' that
Before to started jackin jacks
For notes from Red Oaks had folks scared to come through
Collis Park after dark
Crown Victorias police armored cars
Be aware...wang wiggas was out there
But we didnt care kids was gettin' stabbed and ditched out there
To busy playin'...Double Dare
You touched shorty on the ass that's a bet
Want ya Kool-Aid and sugar smack ya hands and say sweat
It's mine now place it in my Louie Vaton pouch
Thump a nigga on his knuckles make him say ouch
Slout socks box Chevy Caprice
Hot knees cut da holes Disturbing Tha Peace
Wit no conscience broke niggas call em nonsense
No com-mission little faded payin' homage

[Keon Bryce]
We was runnin so hard
Hard to survive
Cause eventhough we were young
We had to stay strong
No matter what we went through
It was me and my crew
And thats how we win
When we were kids

[Ludacris]
I had a Long John but no Silver
No gold or plat
I was simply red from the years I been holdin' back
With 2 sides to a book I lick stamps and light matches
And set fires in garbage pales and cabbage patches
A child of the corn been wild since I was born
Climbin' over barb wire clothes got torn
Shoes got muddy and my click turned cruddy
Wherever I go they went they my buddy
I brush teef brush naps and cause treats
Dreamin' of Cadillac with wheels and plush seats
Cats with gold teeth and raps with such beats
Macks with no grief and some sacks of green leaf
When I loaded my cap gun I was ready for ACTION!
Starin' at beer cans and a moment to crack one
Wanna hang with the big boys and play with the big toys
And 'buse the people makin all that gotdamn noise

[Keon Bryce]
We was runnin so hard
Hard to survive
Cause eventhough we were young
We had to stay strong
No matter what we went through
It was me and my crew
And thats how we win
When we were kids

26 de agosto de 2010

Eu juro que é melhor...



loucura
lou.cu.ra

sf (louco+ura2) 1 Estado de quem é louco. 2 Med Desarranjo mental que, sem a pessoa afetada estar ciente do seu estado, lhe modifica profundamente o comportamento e torna-a irresponsável; demência; psicose. 3 Ato próprio de louco. 4 Insensatez. 5 Aventura insensata. 6 Grande extravagância. 7 fam Alegria extrema, diabrura: Loucuras das crianças. 8 fam Propensão excessiva; mania: Loucura pelo futebol. 9 fam Despesa desproporcionada. Antôn (acepção 4): siso.

demência
de.mên.cia

sf (lat dementia) 1 Med e Dir Forma adquirida de loucura, que se manifesta pela obliteração mais ou menos acentuada das faculdades sensorial e volitiva do paciente, que revela incoerência de idéias e ações, tornando-se por isso psiquicamente inadaptável à convivência social, e, juridicamente, incapaz de dirigir por si mesmo a sua pessoa e os seus bens. 2 Insensatez, loucura. 3 Procedimento insensato. D. paralítica: menin¬gen¬ce¬falite sifilítica crônica, caracterizada por demência progressiva e paralisia generalizada, finalmente fatal. D. precoce: perturbação mental caracterizada pela perda da afetividade, perda da iniciativa e associação extravagante de idéias. D. pré-senil: demência que começa na meia-idade e leva a uma das formas de demência senil. É causada por arteriosclerose cerebral. D. senil: forma de deterioração mental na velhice, manifestada por uma tendência para a confabulação, perda da memória de acontecimentos recentes, irritabilidade e agressividade.

insanidade
in.sa.ni.da.de

sf (lat insanitate) 1 Qualidade de insano. 2 Demência. 3 Falta de juízo.



Minha vida me mantém afastada da minha própria loucura.

25 de agosto de 2010

FELICIDADE GERA FELICIDADE



Ainda há muito que ser feito para que a arte atinja um maior número de pessoas. Existe uma barreira e as pessoas muitas vezes se limitam a conhecer o desconhecido justamente por acharem que para ter contato com a arte é necessário entender do assunto, e isso é um obstáculo que as próprias pessoas criam. Sendo assim, aproximo-lhes da arte de uma mulher original e diferente. Apresento-lhes um pedaço do trabalho e da artista plástica, Tati Andimena.

Há muito que dizer sobre a artista plástica paulistana Tati Andimena. Formada em comunicação social, Tati passeou por diversas tribos, viajou para muitos lugares, conheceu culturas distintas, se reinventou e descobriu que não dá para classificar sentimentos e emoções. Dedicou dez anos de sua vida ao surf, parou de comer carne há um ano – Tati é ovo-lacto-vegetariana – é iogue por paixão e talento, e hoje aplica sua energia a arte. Numa conversa despretensiosa, Tati abriu seu quaternu de arte e contou um pouco de sua história e como seu trabalho é produzido.

Aos 24 anos, Tati trabalhava como assistente de arte em uma agência de comunicação e buscando aprimorar seu talento em design gráfico, iniciou pesquisas ao lado do diretor de criação, sobre a união da arte plástica e gráfica. Da curiosidade nasceu o interesse e desde então ela se aventura dentro do mundo das cores, das linhas e do abstrato. Um ano após a latente vontade de novas descobertas, foi apresentada ao artista plástico Claudinei Roberto, responsável pelo ateliê OÇO. Começou então, a ter orientações artísticas e encontrou um novo sentido para a vida.

Tati acredita que cada um possui uma interpretação sobre o seu trabalho de acordo com a realidade e a vivência no mundo. Não segue nenhuma linha específica, gosta de cores e suas combinações. Entrega-se de corpo e alma às emoções impostas em sua rotina e doa diariamente o seu trabalho ao mundo de forma simples e singular.

No momento Andimena, trabalha em cima de colagens e pinturas a óleo com combinações cromáticas, mas adianta que nada impede de trabalhar apenas com tons de preto e branco. Ao mesmo tempo em que se doa ao trabalho que desenvolve, Tati aceita de peito aberto todas as sensações que o trabalho proporciona, seja em técnicas novas ou em reedições de seus trabalhos.

Seu ensaio sobre Colagens surgiu quando ela resolveu resgatar desenhos de infância e colocar em um caderno. Olhando seu álbum de infância, Tati começou a se desenhar e unir as duas coisas - ela descreve que a sensação que lhe tomou foi muito feliz e significativa - naturalmente as cores aparecerem em sua frente e desse modo, o fundo colorido já estava lá. A mistura desses elementos deu origem ao trabalho Colagens de Infância.
Depois deste ensaio, Tati conectou outros elementos e novas experiências, e eis que nasce seu segundo trabalho com colagens, Colagens Flamencas - exposto na galeria Cinesol em dezembro de 2009.

Reunião do Ateliê OÇO com o crítico de Arte, Paulo Galina.

Sessão de modelo vivo


Com suas próprias palavras, Tati conta como foi o processo deste trabalho:

Por que a dança flamenca?
Uma amiga viu uma vez um caderno meu com desenhos de modelo vivo e me disse que gostaria de posar para mim, eu não imaginava como desenhá-la, até que um dia sabendo que ela era apaixonada por dança flamenca, propus que ela posasse para mim em poses de flamenco, de alguma forma sabia que o lado feminino dela se revelaria naquele momento, foi uma experiência maravilhosa porque eu tive que dirigir a sessão de modelo vivo, captar os movimentos da dança flamenca sem entender nada de flamenco. Mais uma vez me vieram sensações cromáticas e decidi transformar aqueles desenhos em colagens também.

Sua amiga foi o modelo e a inspiração para este projeto, você sabe dizer como foi essa experiência para ela? Ela gostou do resultado?
Disse que foi uma experiência maravilhosa e fez voltar a vontade de dançar flamenco. Ela curtiu sim, ao ver as colagens na exposição ficou emocionada e disse que ficaram muito flamencas.

Qual é o material usado nas colagens?
Papéis coloridos recortados e desenho com nanquim.


GOSTO DO FREGUÊS:

As colagens Flamencas são vendidas por R$300,00 sem moldura e R$400,00 com moldura. Cada obra é única e por isso não existe regra de tamanho. Exceto as colagens abaixo expostas na galeria Cinesol, que foram feitas com a medida de 42x59,4cm.
Tati nunca trabalhou sob encomenda, pois acha que essa exigência limita um pouco a criatividade, mas diz que dependendo da encomenda topa o desafio numa boa.
Tati Andimena participa de algumas exposições coletivas na Galeria Cinesol do Ateliê OÇO e publica alguns de seus desenhos em seu blog, onde ela escreve seus sonhos e experiências.











Colagens no tamanho 42x59,4cm


MAIS INFORMAÇÕES:
Email: tati.andimena@yahoo.com.br
Celular: 55 11 8114 5564
Twitter: http://twitter.com/tatiandimena
Blog: http://www.andimenaspbrasil.blogspot.com/
Ateliê OÇO: http://www.atelieoco.com.br/

23 de agosto de 2010

Now testify!



Ass: Duda

Uterine Fury



Sou mais forte do que você imagina e eu não tenho medo de você.
Sou leoa, cuido do que é meu, ataco o inimigo e continuo sendo majestosa.
Coruja no ninho, mãe de recém-nascido, filhote no peito acolhido.
Sou feroz, tenho voz, sempre algoz, fique longe, assim vai ser melhor.
Não queira conhecer a fúria uterina.
Mantenha-se afastado, não se aproxime, evite contato. Essa é minha propriedade!

19 de agosto de 2010

"Amava meu pai, mas nunca o seguiria"



No mínimo muitíssimo curioso!
Entrevista feita por Juliano Machado com Omar Bin Laden - filho de Osama Bin Laden - sobre o livro Sob a sombra do Terror para a revista Época.
Um dos filhos de Bin Laden, relata a sua vida ao lado do pai: o terrorista mais procurado do mundo. Um filho que não seguiu os passos do pai, que tem interesse em ser embaixador da boa vontade das Nações Unidas.


Entrevista completa: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI163168-15227,00-OMAR+OSAMA+BIN+LADEN+AMAVA+MEU+PAI+MAS+NUNCA+O+SEGUIRIA.html

Entrevista com a autora Jean Sasson: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI163174-15227,00-JEAN+SASSON+SOU+QUASE+UMA+FIGURA+MATERNA+PARA+OMAR.html

Link do livro: http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25048

17 de agosto de 2010

Minha pequena grande Cléo!


Negra velha do papi e da mãmi!


Ela assusta.
Tem cara de brava, é grande, negra e dá muito medo.
Ela é linda, carinhosa, dá beijo e adora carinho no lombo.
Ela tem sapatinhos brancos e um lacinho também!
Ela é quietinha, só late quando quer comida, é obediente e muito esperta!
Ela pensa que é um poodle!
Ela faz charme pra tomar banho e chora por um cafuné.
Ela é ciumenta.
Ela salta portões, sobe paredes, é quase um cavalinho...
Ela não era minha, ela era dele, e era mesmo, agora é de nós dois.
Nosso encontro foi especial desde o começo, eu deixei você me cheirar e você deixou eu te esmagar.
Hoje meu coração tem mais um dono, além do seu pai, você também conquistou meu coração!
Que saudade de dormir abraçada com você. Te amo pra sempre!
Dedicado à minha outra filhota, Cléo!

16 de agosto de 2010

Os melhores queijos estão na embalagem vermelha

Um dia eu conto. Um dia eu juro que conto!
Minha mãe não é normal, minha mãe não é nada convencional.
Tem uma veia revolucionária, esquerdista, marxista, leninista e por ai vai... Mas às vezes não socializa nem a batata do frango.
Me ensinou a gostar de ler: Lambe o dedo e vira a página!
Me ensinou a gostar de Chico e Vinicius.
É louca, esquece tudo de uma hora pra outra.
Faz sopa de feijão e diz que é para aquecer a alma – Sei!
Tem os olhos azuis.
É nova.
Gosta de guardar coisas antigas.
É doidinha, doidinha.
Está no primeiro ano de psicologia.
É Junguiana.
Decifra os sonhos.
Cozinha tomando cerveja.
É chata.
Me deixava de castigo e não deixava eu colocar o nariz pra fora de casa.
Tem três filhos, eu sou a do meio, e ela é mesmo minha mãe.
Foi mãe nova.
Me colocou na terapia com quatro.
Adora conversar e dividir um cigarrinho.
Me fez assistir Dançando no Escuro com 14 anos - como choramos!
Me fez assistir Gypsy com a Bette Midler, quando eu tinha 11 anos - como nos irritou aquela cantoria de dez em dez minutos.
Me deixou voltar pra casa duas vezes.
Já foi professora.
Já foi doceira.
Já teve uma agência de comunicação.
Já engoliu muito sapo.
Já carregou o mundo sozinha.
É a dinda mais coruja do mundo.
Sempre conta histórias, que só poderia ter acontecido com ela.
Não tem mais pai nem mãe, meus avôs morreram e a única “mãe” viva... Xiii, deixa pra lá...
Também é precoce.
Minha mãe foi adotada, talvez seja por isso que ela é um ser tão especial.
Continua...








Te amo, Bukowski



Não importa se é Charles ou Henry. Bukowski ou Chinaski. Te amo, Hank!

11 de agosto de 2010

Nos botecos do mundaréu com Rodrigo Ogi

"Ogi apareceu como integrante do grupo de hip-hop Contrafluxo, e agora está lançando um trabalho solo em que aparece como um letrista intrigante e ótimo intérprete. A habilidade descritiva e as soluções narrativas do MC são de impressionar. Suas músicas, cada uma durando entre dois e três minutos (relativamente curtas para o rap brasileiro), trazem rimas detalhistas, minuciosas e contêm muito mais informação do que nós, ouvintes, estamos acostumados – salvo casos de gênios da polissemia, como Sabotage e Mano Brown." Texto Por André Maleronka e Fotos Por Fernando Ferreira Martins.
Clique no título e confira a entrevista do Ogi na revista +Soma!

No duro

Hora do almoço...
- Você me ama de verdade?
- Lógico que amo!
- Sei lá às vezes eu não acredito...
- Eu te amo de verdade, mais que o universo!
- E você? Me ama de verdade ou de mentira?
- Eu te amo de verdade!
- Que bom!

Cavacos de um botequim brega

- Wandílson: Você sabia que na cerveja tem colesterol?
- Jurema: Na cerveja tem é álcool!
- Wandílson: Não é isso. Na cerveja tem colesterol, mas é outra coisa...
- Jurema: Oxi, então é glicose!
- Wandílson: Em você a cerveja deve dar isso mesmo! Rárárárá, quando você bebe, a cerveja entra no teu estômago e vira suco!
- Wandílson: Na verdade o que tem na cerveja é triGLICÉRIO!
- Jurema: Ah, ta! Não sabia.

10 de agosto de 2010

Sem egoísmo



Sis

Cansaço eu curo com sono

durmo fora d´água
sou um peixe

Go Deh Dread Go Deh



Cause no matter what they do
Natty keep on coming thru
And no matter what they say
Natty de deh every day

Destroying and wasting their souls...
...There is something they could never take away

Love, sweet love

A vida é uma cachoeira

Eu sou o gerador

I'm sorry about that mess...

Cansaço a gente cura com música!

I bet you look good on the dancefloor

You only live once



Some people think they're always right
Others are quiet and uptight
Others they seem so very nice, nice, nice, nice, nice, nice...(oh-ho)
Inside they might feel sad and wrong (oh no)

Twenty-nine different attributes
Only seven that you like (uh oh)
Twenty ways to see the world (oh-ho)
Twenty ways to start a fight (oh-ho)

Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
ooooooo-ooooooo-oooooh

Oh, men don't notice what they got
Oh, women think of that a lot...
A thousand ways to please your man (oh-ho)
Not even one requires a plan (I know)

And countless odd religions, too
It doesn't matter which you choose (oh no)
One stubborn way to turn your back (oh-ho)
This I've tried and now refuse (oh-ho)

Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
Oh, I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
Alright

Shut me up
Shut me up
And I'll get along with you

9 de agosto de 2010

6 de agosto de 2010

NOT old fashioned



Meu pé nos anos 70 foi no ano 2000.

Watch him take hip-hop to a higher ground


Foto de Isadora Adamy

With a whole heap of style and intelligence