1 de julho de 2011

TEM QUE DIZER, DIZENDO.

Preciso escrever, mas o meu cérebro não acompanha.
Acho que vou derreter.

Eu quero expressar a infindável construção de palavras que jogo num papel. Sem arranjos e ensaio, sem grinalda e sem véu.

Gostaria de cuidar do grafite do meu lápis como o giz que fica intacto a cada jorrada de ideias como uma batalha colorida em meio à cidade cinza.

Eu posso ser o túnel do labirinto que o leva a saída, mas não posso ser a ponte que guia a sua vida.

Vem cá, vou te dar um presente, tudo o que eu tenho é um verso aloprado, assim como uma boca sem dente.

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