3 de novembro de 2010

Sem opção, por natureza.

Pensar, pensar, pensar e pensar.
Pensar tanto que chega a doer a cabeça.
Pensar tanto para sentir as emoções.
Pensar tanto para sentir-se vivo.
Pensar para elaborar.
Pensar em qualquer coisa para esquecer.
Pensar positivo para manter a energia boa do corpo e da mente.
Pensar negativo para não assassinarmos ninguém.
Pensar rápido para poupar tempo.
Pensar devagar para lembrar com cuidado.
Pensar lentamente sobre aquela noite sincera.
Pensar com alegria da saudade que fica.
Pensar com tristeza daquela briga besta.
Pensar para calcular.
Pensar para não errar.
Pensar para aceitar.
Pensar é bom.
E quando não pensamos? E quando estamos com falta de ideias, fatos e sensações? Quer dizer que morremos? Quer dizer que estamos em coma? Quer dizer que não somos racionais? Quer dizer que nunca mais seremos os mesmos?
Será que é mesmo uma fase?
Será que voltaremos ao normal?
Só de pensar no vazio mental, a questão de ser desprovido de ideia, sentimento, sugestão e sensação, faz pensar.
É mesmo impossível não pensar?

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